Cada curva do tempo que eu vivi,
de modo, muitas vezes, controverso,
foi forma que encontrei de estar aqui
deixando sempre um verso e mais um verso.
Brinquei, sofri, amei, chorei e ri,
num modo de viver sempre diverso
e todos os meus versos escrevi
para os lerdes, depois, no meu reverso.
Ao chegar o silêncio tão profundo,
calar a minha voz eternamente,
eu não vou aceitar suas algemas;
vou deixar minha voz cá neste mundo,
não podendo falar pessoalmente...
Irão falar, por mim, os meus poemas!...
Matos Serra
Boa noite Sr. Matos Serra,
ResponderEliminarMais um belo soneto que nos deixa aqui. Muito bonito.
Um feliz ano de 2012 para si e para a D. Maria Antonia.
Um forte abraço meu, cumprimentos à D. Maria Antonio. A Cátia tambem manda bejinhos aos dois.