quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

POESIA É VIDA ETERNA - SONETO

Cada curva do tempo que eu vivi,
de modo, muitas vezes, controverso,
foi forma que encontrei de estar aqui
deixando sempre um verso e mais um verso.


Brinquei, sofri, amei, chorei e ri,
num modo de viver sempre diverso
e todos os meus versos escrevi
para os lerdes, depois, no meu reverso.


Ao chegar o silêncio tão profundo,
calar a minha voz eternamente,
eu não vou aceitar suas algemas;


vou deixar minha voz cá neste mundo,
não podendo falar pessoalmente...
Irão falar, por mim, os meus poemas!...


Matos Serra

1 comentário:

  1. Boa noite Sr. Matos Serra,
    Mais um belo soneto que nos deixa aqui. Muito bonito.

    Um feliz ano de 2012 para si e para a D. Maria Antonia.

    Um forte abraço meu, cumprimentos à D. Maria Antonio. A Cátia tambem manda bejinhos aos dois.

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