Imaginei-te junto ao mar...
apropriei-me da tua imagem
que levei para o silêncio dos meus sonhos...
Também levei tuas palavras poéticas
para ouvir nos meus silêncios.
Fiz do meu coração um relicário
para guardar a beleza dos teus gestos
e conservar o encanto dos teus sorrisos...
Brincando como crianças... nós,
viajamos de estrela em estrela
e de silêncio em silêncio
sem vestes na alma
nem preconceitos no corpo.
Brincamos como crianças
e eu beijei teu corpo
até ele se tornar incandescente...
Depois... fomos ouvir a música
no marulhar das ondas
e dançamos desnudos
sobre as areias da praia.
Na frescura das águas
falamos com as anémonas
e as algas que bailavam no fundo
e nos traziam o movimento
através do espelho das águas...
Por fim acordei
e tu não estavas lá...
Mas... recolhi este sonho
e esta cinematografia
ficou guardada em meu coração !...
Matos Serra
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