sábado, 30 de julho de 2011

ALENTEJO DO MEU PASSADO

As pueris manhãs, tardes amenas,
de leves, sossegadas primaveras,
Alentejo de sonhos e quimeras
de tardes pastoris, noites serenas,

são celestes harpas ou avenas
que eu ouço do passado, de outras eras...
As saudades atacam como feras,
no coração registo quantas penas!

E... quantas me ficaram na lembrança
das ternas brincadeiras de criança,
então um cavaleiro da alegria

que fazia do sonho a sua lança;
eu livre na planície era um Bonanza,
pequeno grande-heroi da pradaria!

Matos Serra

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