Cegonha, a pernalta sedutora,
senhora das planícies e dos prados,
rainha magestosa dos valados,
a terna mensageira voadora,
já não trabalha tanto como outrora,
passa dias alegres, descuidados,
nem a vemos andar pelos telhados
a levar a cestinha encantadora.
A cegonha ficou desempregada
a nova geração está empenhada
no gostoso fabrico artesanal.
Os bebés já não vêm lá de França,
a nova geração tem mais esperança
num novo e bom produto nacional.
Matos Serra
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