segunda-feira, 8 de agosto de 2011

TEMA: O AMOR - Soneto aliterado

FASCÍNIO

O meu fascínio é tanto... eu sei lá quanto...
que de ser tanto a conta lhe perdi,
ao me perder de encanto e doce espanto
desde o primeiro momento em que te vi.

Em tanto... quanto verso, te garanto
ser um poeta do amor rendido a ti;
fremente amor ausente eu já senti
e escrevi versos que canto como o Anto (a)

Meu coração recanto que se agita...
ação desta paixão que há nele inscrita,
que excita, ferve e grita como um pranto...

Anda nele a loucura circunscrita...
eu apelo à razão que não evita,
que entretanto eu socumba ao teu encanto.

(a) Anto - pseudónimo literário do ultra-romântico António Nobre.

Matos Serra

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