segunda-feira, 2 de novembro de 2015

TEMA:CRÍTICA AOS ATUAIS CONCEITOS DE BELEZA (BRINCANDO) TÍTULO: PROMETEU AGRILHOADO Não se vestia aos quadrados porque a tal ilusão d'ótica que lhe dilatava os lados violava a arte gótica. Como era um pouco anafado vestia fato de riscas verticais, e bem talhado, ao gosto das odaliscas. E nunca usava chapéu, mormente o das abas largas... a cabeça andava ao léu p'ra não par'cer um lafargas. Sapato de sola alta, nunca o sapato rasteiro... só calçava na Modalfa, nunca ia ao sapateiro. Regras fixas no vestir, não fosse parecer trambolho... óculos escuros p'ra confundir porque era, um pouco, zarolho. Prometeu agrilhoado, ou bem mais que o Prometeu... que usava o cinto apertado p'ra disfarçar o pneu. P'ra manter o visual não vestia nos chineses como outro qualquer mortal... só nos Cortes Ingleses... Queria casar e, então... apostou muito na estética. resolveu a situação... casou com uma anorética. Já lá têm a seu cargo, por agora, dois pimpolhos... um é gordo, o outro é magro, ambos saíram zarolhos. Na estatura, um sai ao pai... afirmo, aqui, no poema, o outro, é á mãe que sai... magrito, mas, sem problema. Matos Serra.

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