SONETO EM HONRA DE EROS
Seus lábios a lembrarem framboesa,
nos cabêlos, a cor loura do trigo,
num rosto nunca vi tanta beleza...
Meu Deus! Quero esquecê-la não consigo.
Sua voz é um som da natureza,
eco de fresca aragem, vento amigo,
a lembrar-me palácios de princesa
aonde eu procurar porto de abrigo.
Se ela passa uma aura se desprende,
se ela fica uma aura se acentua,
se quer ir... que ela fique se pretende,
porque, assim, a tristeza se atenua.
Qual é o coração que não se rende?
Se ela é tão bela assim... Que será nua?..........
Matos Serra
Sem comentários:
Enviar um comentário